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13/10/2021 by Publisher AEL

Gênios do Renascimento

Gênios do Renascimento
13/10/2021 by Publisher AEL

Leonardo Da Vinci – Michelângelo Buonarrotti – Rafaelli di Sanzio

Pintores, escultores, arquitetos, poetas, inventores, cientistas, o Renascimento europeu incrementou e implementou novas técnicas utilizadas nas Artes e ampliou a distinção destas das Ciências, até então unidas sob um mesmo prisma ideológico, prático e de uso restrito a uma certa gama da sociedade. Os três expoentes acima citados, amparados por um exército de outras pessoas, são um exemplo da criatividade, da qualidade e do esforço humano em transformar e melhorar a sociedade e sua relação com a vida numa constante corrida contra o tempo pela busca do belo e da felicidade.

Recolocando em dia técnicas antigas oriundas da civilização grega ocidental lograram recriar um sentido estético gracioso, grandioso e eloquente, em contraponto ao poder feudal e à estética da Idade Média (até hoje mal compreendida porque fechada no claustro/âmbito das relações espirituais, mas atualmente galgando lugar de suma importância) com o que pretendiam colocar o próprio homem como o centro de todas as atenções, como o ser mais importante do Universo. Infelizmente, e contraditoriamente, como sempre, algumas das invenções e descobertas destes homens avançaram para uma tecnologia capaz de destruir o próprio homem, como vemos nas invenções de Da Vinci e na deturpação consciente de seu uso – o helicóptero, o submarino, o aeroplano, hoje usados também para a guerra e para a morte.

Evoluir é isso, topar com o feio como medida exata e presente da dualidade, da multiplicidade das formas e dos conteúdos e de seus opostos, o outro lado da moeda – o belo e a possibilidade de sua existência. Ainda que apenas como ideal. O homem sabe agora que não é o centro do universo, mas sabe também que este centro deve estar nele, nalgum lugar de seu coração, de sua mente por toda a sua história. Com um pé no centro, fixado, poderá, finalmente, correr em todas as direções sem se perder, mudando sempre atrás da perfeição, esta sim a máxima da eternidade.

Leonardo da Vinci

Leonardo Da Vinci

Talvez o maior gênio do Renascimento: artista plástico, cientista e escritor, anatomista, engenheiro, matemático, músico, naturalista e filósofo, além de arquiteto e escultor. Viveu em Milão, Florença, Roma e faleceu na França prestando serviços para condes, reis e duques.

Das cinco mil páginas que restam de suas anotações e pesquisas muitas falam de anatomia, mecânica, hidráulica e muitas citações de engenharia civil e militar, inúmeros projetos – de bicicletas, máquinas de cortar parafusos, fornalhas, canhões e outras armas de fogo, helicópteros, submarinos, escafandros etc.

Destacou-se como pintor – Monalisa (abaixo), A Última Ceia, A Adoração dos Magos entre outras obras e daí vem a sua maior fama.

Dante, certamente, o teria lançado no purgatório, ou o poria no limbo junto com outros grandes.

Monalisa – Leonardo Da Vinci
Homem Vitruviano – Leonardo Da Vinci

Michelangelo Buonarrotti

Em Roma concluiu sua primeira obra prima a Pietá que se encontra na Catedral de São Pedro. Em Florença concluiu a grande estátua de Davi, um orgulho para a cidade. De volta à Roma dedicou-se ao túmulo do papa Júlio II, mas só concluiu a estátua de Moisés, e pode, enfim, realizar sua maior obra – pintar o teto da capela Sistina no Vaticano.

Obra impressionante e sublime este trabalho o consagrou como o maior pintor de sua época. Noutra estadia em Roma pintou o Juízo Final na parede da capela Sistina. Como arquiteto destacou-se com a construção da Catedral de São Pedro e de sua enorme cúpula ambas no Vaticano e sob os auspícios da riqueza da Igreja Católica.

Capela Sistina – Detalhe do Afresco de Michelangelo Buonarrotti

Rafaelli di Sanzio

Rafael Sanzio

Viveu em Florença onde recebeu a influência de Michelângelo e de Da Vinci tornando sua pintura ainda mais sofisticada. Pintou inúmeras Virgens Maria com o menino Jesus e tornou-se famoso quando mudou-se para Roma. Recebeu uma encomenda do papa Júlio II e pintou sua obra prima a Escola de Atenas (fig. ao lado) na qual representa o encontro dos grandes filósofos da Antiguidade numa parede da catedral de São Pedro (no destaque Platão e Aristóteles).

Sua qualidade de retratista o faz rivalizar com Leonardo na riqueza e na execução de detalhes. Com vários assistentes pode atender aos vários pedidos que lhe chegavam sem parar. Grande arquiteto sucedeu a outros mestres na conclusão da catedral de São Pedro.

Escola de Atenas – Rafael Sanzio
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Publisher AEL(https://adivinacomedia.aescolalegal.com.br)
Jornalista, Professor (Sociologia e Literatura de Língua Portuguesa- Brasil), Escritor - Pos-grad Ciência Política

1 comment

Twicsy diz:
04/07/2022 às 02:28

Greetings! Very helpful advice in this particular article!
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Many thanks for sharing!

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