A Divina Comédia
  • Home
  • A Divina Comédia
    • Apresentação
    • Ambientação e História
      • Parte 1
      • Parte 2
      • Parte 3
      • Parte 4
      • Parte 5
      • Parte 6
      • Parte 7
    • Introdução à Comédia
      • Parte 1
      • Parte 2
    • Inferno
      • Parte 1
      • Parte 2
      • Parte 3
      • Parte 4
      • Parte 5
      • Parte 6
      • Parte 7
      • Parte 8
    • Purgatório
      • Parte 1
      • Parte 2
      • Parte 3
      • Parte 4
      • Parte 5
      • Parte 6
      • Parte 7
      • Parte 8
      • Parte 9
      • Parte 10
    • Paraíso
      • Parte 1
      • Parte 2
      • Parte 3
      • Parte 4
      • Parte 5
      • Parte 6
  • Citações
    • A Vida Nova
    • Aristóteles
    • Camões
    • Centauros
    • Da Monarquia
    • Guelfos e Gibelinos
    • Gênios do Renascimento
    • Gustave Doré
    • Homero
    • Linguagem vulgar
    • Platão
    • Ovídio
    • Provençais
    • Santo Agostinho
    • Tomás de Aquino
    • Umberto Eco
    • Virgílio
  • Comentários
  • Autor
  • Contato
22/10/2021 by Publisher AEL

Paraíso – Parte 6

Paraíso – Parte 6
22/10/2021 by Publisher AEL

vergine madre, figlia del tuo figlio
umile e alta piú che creatura
termine fisso d’etterno consiglio,


“Na forma de alva rosa imaculada aos meus olhos surgia a corte santa, por Cristo, com seu sangue, desposada.”
Paraíso – Canto XXXI (vs. 1,2,3.) No Canto XXXI Dante procura Beatriz que já não está mais ali, e encontra São Bernardo que o convida a erguer os olhos e admirá-la, gloriosa e pousada sobre a orla paradisíaca da rosa de luz, como a mãe divina (relação com a virgem Maria, que também quer ser lida como a tautologia Santa Madre Igreja): – “Podes vê-la na parte superior, no giro ali terceiro, a fulgurar, sobre o trono erigido ao seu valor…e Dante a vê: divisei a dulcíssima auriflama, em raios envolvida, resplandecentes, que à distância alargavam sua chama.”

No Canto XXXII o mesmo Bernardo explica ao poeta como se divide e se compõe a rosa mística, dividia em quatro partes iguais, em que no corte vertical se colocam de um lado as almas do Velho Testamento e no outro as do Novo, e no corte horizontal acima se encontram as almas dos adultos e abaixo as almas das crianças. Não há a menor referência à diferença de gêneros. E, à época, só se concebiam dois: masculino e feminino. Segundo as leis da Natureza!

O Canto XXXIII inicia-se com uma prece à virgem Maria, feita por Bernardo, solicitando uma permissão para que Dante possa contemplar de per si a essência Divina. “Este, que dos desvãos finais do inferno chega, já tendo visto, uma por uma, as três partes do reino sempiterno, roga-te qual na terra, lá, costuma, a graça abrires a visão, ao resplendor da claridade suma.” Não é dado a qualquer um poder ter o entendimento (a visão) da luz divina, neste caso Dante assume a sua importância ou pretensão a escolhido (talvez como o maior poeta da língua).

Dante ergue os olhos e vê um raio luminoso, um ponto desdobrar-se em três anéis, numa representação da Trindade, e num dos anéis se instila a figura luminosa de um rosto, um mistério da encarnação. “Um rosto humano ali me parecia ter instilado em sua irradiação; e, pois, todo para ela me volvia. Como o geômetra, que intenta a medição do círculo, e porfia e não atina, co’ o princípio de sua indagação, eu me sentia ante a visão divina: e buscava apreender como essa imagem na auréola se estampava, fidedigna…e súbito um relâmpago eclodia, que me aclarou na lúcida voragem. Aqui findou, sem força, a fantasia: mas já ao meu querer soltava as velas, qual a rodam co’ o moto em sincronia, o Amor que move o sol, como as estrelas.”

obs.: – a última palavra do livro do Paraíso é estrelas, assim como no livro do Purgatório e também no do Inferno. Prova de que Dante tinha na Astronomia uma ciência de fundamental importância para o entendimento de sua vida.


Um representação artística da Rosa mística vista por Dante vendo-se ao centro o primo-mobile – o próprio Deus.
(Arte em Photoshop por Volmer do Rêgo)

FIM DA DIVINA COMÉDIA

Previous articleParaíso - Parte 5
Publisher AEL(https://adivinacomedia.aescolalegal.com.br)
Jornalista, Professor (Sociologia e Literatura de Língua Portuguesa- Brasil), Escritor - Pos-grad Ciência Política

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Apresentação

Ambientação e História

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7

Introdução à Comédia

  • Parte 1
  • Parte 2

Inferno

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7
  • Parte 8

Purgatório

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7
  • Parte 8
  • Parte 9
  • Parte 10

Paraíso

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6

Ambientação e História

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7

Introdução à Comédia

  • Parte 1
  • Parte 2

Inferno

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7
  • Parte 8

Purgatório

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
  • Parte 7
  • Parte 8
  • Parte 9
  • Parte 10

Paraíso

  • Parte 1
  • Parte 2
  • Parte 3
  • Parte 4
  • Parte 5
  • Parte 6
@ copyright 2002. A Divina Comédia de Dante Alighieri - Uma Alegoria Metafísica (Esotérica) - Quattro Sensi + (3)
Por Volmer do Rêgo

Volmer do Rêgo: Autor

Jornalista, Assessor de Imprensa, Escritor e Professor

Saiba mais!